Uma série de condições favoráveis pode tornar o Brasil líder em exportação de hidrogênio verde (H2V), classificado assim quando é obtido por meio de fontes renováveis. A afirmação foi feita no estudo Green Hydrogen Opportunity in Brazil, publicado em janeiro pela Roland Berger.
A expectativa é de que o Brasil seja a referência do combustível sustentável, assim como a Arábia Saudita é no petróleo.
E há algumas condições que indicam isso, como o resgate do protagonismo ambiental e a busca da Alemanha (principal economia europeia) pela transformação de sua matriz energética, que ainda depende muito de petróleo, gás e carvão.
Contudo, é preciso que o consumo global de hidrogênio seja praticamente sextuplicado, passando dos atuais 90 milhões de toneladas por ano para 527 milhões de toneladas até 2050.
A grande vantagem do Brasil está no uso de energias geradas em usinas hidroelétricas, eólicas ou solares.
Dessa forma, enquanto a produção do hidrogênio verde tem custo entre US$ 3 e US$ 8 por kg (R$ 15 a R$ 41) no mercado internacional, no Brasil esse valor flutuaria entre US$ 2,2 e US$ 5,2 (de R$ 11 a R$ 28).
Em julho de 2021, o Ministério de Minas e Energia (MME) lançou o Programa Nacional de Hidrogênio (PNH2), que prevê um plano estratégico nacional para o combustível. Já há uma série de estudos e iniciativas de parceria com a Alemanha para desenvolver o mercado de H2V.
Fonte: G1/AutoEsporte e Governo Federal.